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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

a melhor idade






(foto tirada por mim, na sala de jantar)


Muitos dizem  que é a velhice. Se é para viver intensamente o aqui e agora a infância é definitivamente (ao menos para mim) a melhor idade.

Só na infância não temos o que recordar. Vivemos tudo no momento e só vamos nos lembrar de parte disso tudo na idade adulta/velhice. E aí escolhemos o que fazer com o passado. Eu decidi recordar só momentos bons, alegres, divertidos. Se posso compartilhar com parentes que conviveram comigo, muito bom! Se não, recordo sozinha e agradeço sempre por ainda poder me lembrar de tanta coisa.

São tantas que eu precisaria escrever um livro. Mas aí é como álbum de fotografia de família. Só interessa a quem está nas fotos e parta os outros até se torna maçante ter que ver essas fotos todas, já que não conhecemos quase ninguém.

O filme da vida não pode ser revelado e passado mais tarde para nos encantar a alma. Quando pequenos não sabemos o quanto teríamos que valorizar e guardar momentos tão preciosos na memória. Eu me esqueci de muuuuuitas coisas. Mas lembro-me de outras que me surpreendem. Fatos corriqueiros, cenas fugidias, coisas comuns que a mim, sei lá porque, estão vivas. Chego a me ver criança, participando do roteiro da minha vida. 

Não posso me queixar. Para cada ato acontecido que gerou sofrimento, há outro que gerou alegria. Devo pois agradecer porque perto de muitas outras vidas, na média, a minha tem sido boa.

Valeu a pena chegar até aqui!!!!!

2 comentários:

a outra disse...

lembro coisas boas e coisas menos boas, não tão más, mas como as senti em criança, como me preocupei,

sonia disse...

Sim, mas hoje acredito firmemente que tudo o que nos acontece na infância e juventude é matéria prima para fazermos uma bela obra com a argila que nos foi dada.
Um abraço querida amiga de Portugal.