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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

MUDANÇAS








Cada vez mais preciso de menos. Só que preciso muito desse menos.


Difícil explicar, mas vou tentar. Por exemplo, no mundo da informática, preciso da internet (mas desinstalei o face book), preciso do celular, embora me esqueça dele quando estou entretida com algo que goste (e isso acontece constantemente). Preciso ler, mas não tenho comprado livros. Antes, faço releituras de livros que li há mais de 20 anos. Quase não compro roupas novas pois ainda tenho muitas e boas de anos passados. Como sempre fui chegada ao estilo clássico, continuo sempre na moda. Já viajei o suficiente. Não sei se muito ou pouco, é relativo. Agora pago para não ir longe. Gostava de algumas coisas que hoje me parecem totalmente desnecessárias. Mas não abro mão de minha privacidade. Não sei o que é me sentir só. De uma certa forma nunca me adaptei a viver dependente de companhia 24/7. Antes não tinha tempo para cuidar de um cachorro como gostaria. Hoje tenho duas filhotas que não largo por nada. E o mais importante: escolho o tempo que cada vez é mais precioso, para estar junto a meus filhos, que é com quem eu realmente divido meu coração.


Não quero mais compromissos com coisa alguma. Nunca fui de seguir uma religião específica. Mas sempre fiz parte de grupos filosóficos ou metafísicos, até mesmo de natureza espiritualista, que me ajudaram no caminho, até o dia em que senti que podia caminhar por conta própria. 


O que me comovia antes, hoje não é capaz de me arrancar uma lágrima, embora continue sensível a pequenos detalhes que vejo em pessoas, animais e plantas. O mar, a lua, o sol sempre fizeram parte de um mundo mágico para mim. 


Enfim, vivo plenamente tudo o que se me apresenta. E sou grata ao sagrado por me apresentar a vida em todas as nuances.

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