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quarta-feira, 27 de março de 2019

eletrodomésticos vs duração da vida humana.

Resultado de imagem para fogoes e geladeiras





Numa conversa com meu filho disse ele que podemos calcular o tempo de vida pelos fogões e geladeiras que tivemos. Não incluiu a máquina de lavar roupas. Interessante. Quem já teve 3 fogões ou 3 geladeiras, caso não seja muito cuidadoso e a marca dos eletrodomésticos seja razoavelmente boa, deve estar na faixa dos 40/50 anos. Eu só tive lavadora de roupas depois de casada. Já me separei do marido mas a máquina continua a mesma: 47 anos. Fogão já tive uns 3 e geladeira idem. Sou cuidadosa, portanto pode ser a minha cota para essa vida. Se houver outra vida, espero que os problemas domésticos sejam menores....

quinta-feira, 21 de março de 2019

SEGURANÇA






Enquanto varria a casa dei com o olhar de minha cachorrinha pousado em mim, e lembrei-me de que, quando era criança e via minha mãe ou minha tia varrendo a casa e eu deitada na cama (devia ser muito pequena ainda) era invadida por uma sensação muito gostosa de segurança e não sei se foi o que vi agora nos olhos de minha cachorrinha. Acredito que sim. Todos os seres vivos se sentem em paz quando percebem um ambiente de harmonia ao redor deles. Tudo isso são suposições minhas, pois não tenho provas cientificas de nada do que digo. Mas tenho certeza que na infância (e talvez na vida canina) alguns gestos simples chegam para transmitir a paz que um ser vivo merece.

Se ao menos as pessoas percebessem que pequenos gestos que simbolizam segurança (embora esta esteja sempre sob ameaça) significam uma reserva imensa de paz nos corações de crianças, adolescentes, adultos e animais. 

Quem disse que eu ainda não sinto o chão tremer de vez em quando e o céu rugir? 

quinta-feira, 14 de março de 2019

Soltando amarras...




                               (minha flor predileta)


Agora que estou na reta de partida, gosto mais da vida. Não é preciso ter tanto compromisso. Não é preciso ter mais nenhum compromisso. Só quero estar em harmonia com o que está acontecendo. Entender, relevar, se necessário for. Começo a simplificar as coisas. Os enunciados, as fórmulas, as regras. Percebo que não é preciso levar nada muito a sério. Estar alerta ao que se precisa fazer é suficiente. E quase nunca preciso afirmar uma ideia. Cada um vai procurar a sua. E vai encontrar, mais cedo ou mais tarde. Isso é bom demais. Sobra tempo para saborear as coisas.

Não sei criar estórias. A vida já é muito rica. Intensa o suficiente para que eu elabore o que está acontecendo. Nem sempre é fácil. Nem sempre consigo.

Mas aí me lembro da frase da Dona Canô, mãe de Maria Bethania, ao responder como conseguiu viver tantos anos: "Simples. É aceitar o que está se passando".