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sábado, 15 de janeiro de 2022

nossa marca registrada

                                                                         (foto da internet)


Acabamos por nos acostumar aos pequenos desarranjos que a vida vai fazendo em nós. Até uma ou duas unhas que nunca mais cresceram de forma normal e sempre vão se rachando à medida em que crescem, uma parte dos cabelos que teima em rarear, uma deficiência nos músculos e nervos causada por tombos ou acidentes, que nos deixam com sequelas como dor e tensão, uma hérnia que surgiu na adolescência e que sabemos que não vamos curar, um engasgo que nos acomete com frequência  num simples ato de beber água, essas e mais pequenas coisas que há tempos fazem parte de nossa realidade e que vão nos acompanhar até o final dos dias, fora as que ainda surgirão, que são e serão nossas marcas pessoais, tudo isso junto e mais nosso comportamento a essa altura já previsível em diversas situações, são nossa história de vida e por essa vida não sei por que razão oferecida a nós, temos que agradecer. Sim, gratidão é tudo o que nos resta diante da evidência de que o amor é necessário e a única força que vale a pena não esquecer.

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O SILÊNCIO DOS ANIMAIS

 


Certamente quase todos já viram uma luta de animais selvagens, ao menos na televisão. Durante a luta, enquanto  não há ferimentos, ouvimos gritos de um e de outro na fúria pela sobrevivência. Mas aí acontece algo muito estranho assim que um fere o outro. A vítima não emite um som sequer. O vitorioso continua a destroçar sua vítima e o silêncio do que é abatido é total. Gostaria de saber, caso alguém possa me explicar, por que os animais feridos não emitem nenhum grito? Será que não sentem dor^E se sentem, por que ficam em silêncio? Será algum poder especial que possuem,  de sofrer em silêncio?

O fenômeno se repete mesmo entre animais de porte médio e pequeno, até os domésticos. Há barulho na briga, mas depois que um é ferido instala-se um silêncio perturbador...