Estou na fase de escrever sobre o que sinto em relação ao que vivo....sem vontade de buscar um assunto objetivo, que não tenha a ver com minha vida. Para isso há pessoas bem mais habilidosas que eu. Consigo falar sobre o que reflito, a partir do que vejo.
Hoje converso sobre o quanto estamos, apesar de todo o avanço tecnológico, complicando nossas vidas. Chega a ser cômico, às vezes. Um exemplo que ilustra o que quero dizer é a engenhoca para catar cocô de cachorro. Fiquei perplexa ao ver como funciona.
Na praça onde passeio com minhas duas cachorrinhas assisti a uma cena insólita: uma senhora, segurando seu cachorro com uma das mãos, portava, além de uma sacola, um objeto pesado, estranho e desconhecido para mim (ver foto acima). De repente ela pegou da sacola um saco plástico e revestiu parte da engenhoca. Em seguida, baixando o objeto ao chão, puxou a alavanca do artefato, vestiu a sacola plástica na extremidade, e como uma boca de dentes mecânicos, abocanhou a porção deixada por seu cachorro.
Olhei espantada para aquilo, perguntando-me de que utilidade seria algo que é pesado, desconfortável para levar num passeio com o totó e mais complicado que apenas um saquinho plástico para catar caca de cachorro, dar um nó e descartar no lixo mais próximo.
Às vezes o progresso só complica. O robô já anda pelas ruas e nem percebemos...