(casa em que morei até os 8 anos de idade)
Querer estar em tudo, curiosa, saber como as coisas se
transformam, observar em si alguns fenômenos acontecendo, saber que a qualquer
momento tudo pode ser interrompido... Ah! o mistério da vida. Como é bom que
ela seja um mistério. Aos tropeções seguimos achando que isso deve ser assim
porque é bom. Será? Novamente o mistério nos mostrando a cara. Dizendo que não
adianta ter pressa, mas também não resolve perder a vontade de explorar. A vida
fora de nós se alimenta da nossa energia, portanto não pode se acomodar.
Ela cobra caro de quem lhe vira a cara. E a quem a encara ela desafia. Sempre.
Não dá folga e joga surpresas aqui e ali.
Aprender a olhar de frente mas enxergar dos lados e atrás.
Isso ajuda muito. Mas não evita as armadilhas jogadas pelo caminho. Quem disse que se é obrigado a gostar do jogo? Mas se é lançado na vida como pedrinhas de um jogo instigante, enganador. Não há alternativa a não ser jogar o jogo. E estar atento para não se cometer erros fatais.
Quando eu vivia nesa casa da foto já tinha uma idéia de que minha vida ia ser um eterno reconstruir!
3 comentários:
Parece ter sido uma casa bonita (até aos 6 morei num apartamento e depois até aos 12 numa casa, mas não tenho fotografias)
Achávamos essa casa um mundo mágico, cheio de aventuras. Era circundada por um pomar e um quintal imensos! Minha mãe não gostava, pois moravamos com minha avó e tia paternas. Ela queria morar só com meu pai e as filhas num cantinho...
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