O mundo está ficando tão moderno que eu não consigo acompanhar o ritmo e entender porque é preciso tanta coisa de menor importância. Ao mesmo tempo percebo que pode ser para as indústrias faturarem mais às nossas custas. Agora na TV deu a notícia de que inventaram uma roupa que dá sinais quando o bebê está desconfortável. Não dá para acreditar que chegamos a esse ponto! Fica tudo meio robotizado, tudo por conta da tecnologia, quando o que um bebê mais precisa é do carinho e abraço da mãe. A ausência da mãe está começando a ser substituída pela roupa que "dá sinais", isso para mim é o final dos tempos. A não ser que os bebês já estejam nascendo sem a primordial necessidade de serem acarinhados, abraçados, não consigo entender a que o ser humano está se reduzindo: a um robô. E a robô-mãe deve estar saltitando no serviço para dar conta do recado, pois ao chegar em casa há mais serviço esperando. Por maiores que sejam as modernidades tecnológicas, ainda há muito o que fazer usando o trabalho braçal em casa. E principalmente no Brasil, também há uma resistência por parte dos homens a dividirem 1/2 a 1/2 as tarefas. Geralmente eles conseguem um tempo de relax que já está sub-entendido desde o término da lua de mel e início da rotina de casados. Culpa de quem? De ninguém. Há uma força coletiva muito poderosa que não deixa de atuar e infelizmente está desumanizando o ser humano aos poucos.
É como fazem ao cozinhar caranguejo. Colocam o bicho em um caldeirão de água fria, acendem o fogo e aos poucos - bem aos poucos - ele vai ficando vermelho e quando se vê já está cozido e mortinho da silva. Tudo muito sutil...
Nenhum comentário:
Postar um comentário