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sábado, 24 de novembro de 2012

descobrindo a diferença


















Após uma longa conversa telefônica com uma amiga que considero inteligentíssima, descobri que o que eu pensava ser "carência" numa amiga em comum não é mais que "manipulação". Interessante foi que ao fazer uma retrospectiva do comportamento dessa amiga em comum, percebi que ela se comporta como se precisasse do afeto e atenção de todos, até de pessoas que ela conheceu um dia antes. Seu comportamento é do tipo "grude", com muitos bejinhos e abraços distribuídos com generosidade.

Nunca  consegui esse tipo de coisa. Sou reservadíssima, passo talvez até por anti-social, mas preciso de um tempo para dar um abraço em alguém, até os dois bejinhos convencionais eu dispenso na maioria das situações. Adoro a forma de os orientais se cumprimentarem, um em frente ao outro, fazendo uma leve flexão do corpo. Nada mais respeitoso e saudável. Mas isso não quer dizer que não goste de um bom abraço de quem já sou íntima. De quem me traz uma energia gostosa, do tipo "bem-querer".

Mas voltando à conversa ao telefone com a amiga inteligente, ela disse, referindo-se à nossa amiga em comum, que se ela ficar sem companhia,  faz como a cobra: continua seu caminho, carregando seu veneno, que será destilado na próxima oportunidade de manipular alguém.

Aprendi mais uma hoje: nem sempre carência é carência. Às vezes é pura manipulação!


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