https://youtu.be/ztZCSFVeDII
Há certas coisas que acontecem na vida às quais não deveríamos ter mais acesso ao envelhecer. Uma delas é a paixão platônica, aquela que nunca teve a oportunidade de se tornar real. Talvez a timidez das duas partes ou mesmo o poder do destino, sei lá...hoje estou com o estômago doendo de emoção ao ouvir um blog com músicas dos anos 60.
Costumava ir a bailinhos de garagem e tinha uma paixão por um rapaz que hoje é um músico famoso. (Vou preservar o nome dele). Dançávamos muito e em silêncio curtíamos um amor que não tinha coragem de se manifestar. Eu e ele tímidos, apenas nos abraçávamos ao som do Ray Conniff e ao menos eu (aposto que ele também) sentíamos a emoção mais gostosa que a idade de vinte e poucos anos nos pode permitir.
Enquanto escrevo agora vêem lágrimas aos meus olhos. Gostaria de ter namorado esse moço, nem que fosse para me decepcionar com ele por conhecê-lo mais profundamente e acabar com essa paixão que ficou entalada no meu peito e hoje me faz chorar sozinha, na maior frustração amorosa que poderia acontecer comigo.
Tenho acompanhado a vida dele pela internet e fico feliz de saber que é um homem de enorme sucesso. Tem a minha idade. Desejo a ele toda a felicidade do mundo. Espero encontrá-lo numa vida próxima.
3 comentários:
Há algum tempo lembrei num comentário que a Isabel Allende começou a viver um novo amor aos 74 anos e essa paixão até me parece que foi um pouco vivida e até pode ter sido correspondida
um beijinho e bom fim-de-semana
Ela devia trombar com muitos fãs ardorosos. Escrevia muito bem, era bonita e provavelmente tinha dinheiro. De qualquer maneira não tenho a mínima vontade de uma nova tentativa....kkkkkk
Muito interessante o que dizes e , obviamente, estou de acordo, já que todos nós (acho!) temos um amor platónico em dado momento da nossa vida !
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