Ontem foi aniversário do meu filho mais novo. Meio século de existência!!!
Comemoramos hoje com uma moqueca de abadejo à nordestina, feita com muito amor.💓💓💓
Ontem foi aniversário do meu filho mais novo. Meio século de existência!!!
Comemoramos hoje com uma moqueca de abadejo à nordestina, feita com muito amor.💓💓💓
Essa pequena tábua de mármore, vinda de não sei qual país, tem uns 80 anos, e há 15 está comigo, herança de minha tia e madrinha de batismo. Guardei-a com todo o carinho, mas isso não foi suficiente para que ontem se partisse.
Teve morte súbita!!!
(Praça Kennedy - Santo André) |
Não sei se repararam, mas vamos perdendo nossos "eus" pelo caminho. É mais fácil perceber isso se fizermos uma reflexão a cada 3 anos, por exemplo.
Estou outra pessoa depois de alguns eventos na minha vida há + ou - 3 anos. Há um encanto novo no viver, apesar das muitas perdas físicas e até psíquicas.
E como os "eus" vão se renovando, veio-me a pergunta; "será que há um único eu?" "Qual é?" O do primeiro ou o do último suspiro ?
Eu creio que não há nenhum dos dois. Mas se existem, será só como ferramenta para se viver, uma ferramenta para evolução contínua?
Mas aí vem outra questão: depois de mortos continuamos a evoluir? Como? Através de novos eus em uma outra vida?
Há pouco tempo tinha lucidez perfeita, hoje já sinto os primeiros sinais da decadência física e psíquica. Por isso velhos não devem se aventurar em exercícios para a juventude e nem arriscar textos muito longos (mesmo no blog) para não entediarem os jovens. No whatsapp tenho certeza de que me lêem na velocidade 1,5.
Quero agradecer o carinho e paciência que meus médicos têm comigo. Não são obrigados a isso. Agradeço às pessoas que cruzam comigo na rua e me cumprimentam, sem ao menos me conhecerem, estando eu com minhas cachorras ou não.
Por hoje é só, para não entediar ....
Apesar de não temer a morte, amo a vida!!!!