Emitir opinião, interpretar o que ouço, o que vejo, o que penso. É preciso não ter pressa. Dar tempo para que a mente me traga alguma alternativa mais generosa.
Vou ilustrar ou que digo acima com um fato que me aconteceu. Coisa trivial, boba...mas suficiente para fazer cair uma ficha importante!
Fui ontem a uma avícola, pedi um frango inteiro cortado nas juntas e que não incluísse a cabeça, embora pedindo que pesasse com tudo (achei mais honesto, pois sempre trouxe o frango com a cabeça para depois descartar em casa).Ela disse que tudo bem.
Ao chegar em casa e preparar o frango eis que vejo 4 pés!. Como nunca vi esse fenômeno, achei que queria me tapear. Já tinha quase decidido a deixar de ir à tal avícola quando achei por bem esclarecer o fato com o dono. Telefonei hoje e relatei o ocorrido. Ele foi gentil, da mesma forma que eu, ao falar com ele.Expliquei que não gostaria de deixar de comprar lá e ele me pediu para chamá-lo na próxima vez.
Cinco minutos após desligar o telefone caiu a ficha: talvez a vendedora (sendo instruída a pesar o frango inteiro, cabeça junto) quis apenas substituir por algo menos indigesto e colocou os dois pés. Portanto é o que vou comentar com o dono do local para que essa hipótese seja levada em consideração na hora de chamar a atenção da funcionária. O erro dela foi só não ter me avisado sobre o que ia fazer.
Agora, o mais instigante de tudo é que foi o conto da minha amiga Gabi http://dona-redonda.blogspot.com/ sobre o ladrão que rouba ladrão, que fez com que eu pensasse a respeito de o quanto podemos nos surpreender ao interpretarmos um fato: nunca teremos a capacidade de incluir todas as alternativas
2 comentários:
Uma surpresa de que gostei muito ser mencionada assim, obrigada, minha amiga
um beijinho
Gábi
Você é ótima nos contos. Continue (com o perdão do trocadilho)...rsrsrs
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