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quinta-feira, 14 de março de 2019

Soltando amarras...




                               (minha flor predileta)


Agora que estou na reta de partida, gosto mais da vida. Não é preciso ter tanto compromisso. Não é preciso ter mais nenhum compromisso. Só quero estar em harmonia com o que está acontecendo. Entender, relevar, se necessário for. Começo a simplificar as coisas. Os enunciados, as fórmulas, as regras. Percebo que não é preciso levar nada muito a sério. Estar alerta ao que se precisa fazer é suficiente. E quase nunca preciso afirmar uma ideia. Cada um vai procurar a sua. E vai encontrar, mais cedo ou mais tarde. Isso é bom demais. Sobra tempo para saborear as coisas.

Não sei criar estórias. A vida já é muito rica. Intensa o suficiente para que eu elabore o que está acontecendo. Nem sempre é fácil. Nem sempre consigo.

Mas aí me lembro da frase da Dona Canô, mãe de Maria Bethania, ao responder como conseguiu viver tantos anos: "Simples. É aceitar o que está se passando".




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