Agora, já na reta final, tenho que concordar: tive e ainda tenho uma vida intensa. Mudou a forma, mas não o conteúdo, já que intensas são minhas vivências, seja em que dimensão for. Há alguns minutos, ouvindo uma rádio pela internet, que teve a feliz ideia de colocar músicas de Ray Conniff, eu vivi tudo novamente. A sensação de ter voltado aos anos 60, quando me empolgava com os "bailinhos", chegou com força. Vivi tudo como se tivesse dentro da cena. A mente é algo maravilhoso. Dá a oportunidade de não congelar, de avivar a memória a um ponto em que me dou por satisfeita por ter tido a chance de viver até uma data em que possa recordar. Há quem morra cedo, em plena juventude ou infância e não tenha tido essa oportunidade.
A vida vale a pena, apesar de tudo. Sou privilegiada por poder agradecer pelo que passei. Vivi e mergulhei na vida. Saí mais forte e tolerante. Saí desse mergulho enxergando mais os outros, respeitando mais as diferenças, mas me dando o direito de viver minhas escolhas. Não interfiro e nem deixo que interfiram em meu mundo sagrado. Ele é sagrado exatamente por isso: está preservado de todas as influências que não o fazem crescer em qualidade a cada dia que passa...
3 comentários:
Gosto desta sua forma positiva de pensar
um beijinho
E a imagem/quadro neste post é lindíssimo
Sempre fico feliz com suas visitas. É um grande estímulo para continuar no blog.
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