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quinta-feira, 9 de junho de 2016
uma felicidade que não se repete
Aqui sempre escrevo movida por alguma emoção ou reflexão sobre certos assuntos que me chegam de repente. Nada é programado.
Agora mesmo, ao colocar uma toalhinha de mesa de molho no sabão, lembrei-me de que a forma que tenho para honrar a memória de uma pessoa querida que já se foi é, além de rezar por sua alma, cuidar do material que herdei. Pequenas coisas que guardo com carinho e uso diariamente fazem uma conexão com o espírito de minha tia. Não posso afirmar nada, mas sinto que o amor que tenho por ela permanece até agora (amanhã faz 2 anos que partiu) e sua lembrança me acompanha e me dá alento.
Titia querida, você não poderia (nem eu) ter ideia do amor que semeou em toda a minha vida, desde que nasci. Seu carinho me alimenta até hoje. Sua bondade evitou que eu entrasse em estado negativo de alma, era só procurar sua companhia para dividirmos uma refeição que eu preparava em minha casa e levava até Santos. O pãozinho que comprávamos na padaria, o cafezinho que tomávamos juntas à tarde, antes de eu voltar para casa, tudo isso me traz uma emoção muito viva e vai ser sempre assim.
Certas felicidades não se repetem na vida. Essa é uma delas. Amanhã mandarei rezar missa para sua alma. Com muito amor, sua sobrinha e afilhada nunca vai deixá-la sozinha. Obrigada por ter feito parte da minha família.
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2 comentários:
Olá Sónia,
Escreve sempre com uma emoção que transparece e nos contagia. Muito bonito isto que hoje escreveu. E que bonitas e sorridentes estão as duas. Acredito que seja, pois, uma carinhosa lembrança a que guarda de sua tia.
Um abraço aqui de bem longe, Sónia.
Seu abraço chegou para me aquecer o coração, que quase gela tanto quanto o corpo, com o frio que faz nesses dias. Nasci e vivi minha juventude em Santos, cidade à beira-mar e não me acostumo ao frio.
Agradeço seu carinho, com um grande abraço daqui do Brasil.
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