Costumo filosofar nos mais estranhos lugares.
Agora mesmo, preparando almoço e ralando noz moscada sobre um prato que estava refogando, lembrei-me de minha mãe, quando ralava noz moscada na carne moída e preparava deliciosos almoços para a família.
A pergunta que me veio à cabeça é: onde estará neste exato momento, o ralador de noz moscada de minha mãe? Já se terá convertido em pó, em algum lixão de Santos, com certeza. Mas sempre que me lembro de algo que já não tenho mais, penso: em que estado físico se encontra isso ou aquilo que era meu, de que gostava tanto e de repente escapou-me das mãos? Com muitos livros e apostilas aconteceu isso. Não fui eu quem os descartou!
As pequenas coisas estão significando cada vez mais para mim
Continua um mistério...
Nenhum comentário:
Postar um comentário