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terça-feira, 17 de junho de 2014

Agonia e morte de um pardalzinho

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Há tempos pensei que nunca em toda a vida encontrei um passarinho morto nas calçadas, ruas ou caminhos por onde ando. Não sei o que acontece  com eles quando morrem. Acho que existe um anjinho que os carrega em suas mãos e os leva para o paraíso dos passarinhos.

Acabei de chegar de um passeio pela praça, com minha cachorrinha e assisti a uma cena que me tocou muito. Um filhote de pardal agonizando. Estava caído na grama, um dos olhos era uma bolha de sangue, e ele não tinha forças para voar. Mas arriscou pequenos vôos. Eu fui buscar uma caixa na lanchonete do outro lado da praça e pensei em levar o bichinho para dar um trato, alpiste e água, pois talvez se recuperasse. Mas aí aconteceu uma daquelas coisas que nos faz pensar: "o homem põe e Deus dispõe". O passarinho resolve voar e dá uma trombada justamente no tronco maior que havia na praça. Caiu e começou a agonizar. Só soube que ainda estava vivo pois sua única patinha (a outra estava quebrada) mexia um pouco. Fiquei muito emocionada e rezei pela alminha dele. De repente ele se virou (estava deitado de costas) e ficou apoiado nas perninhas. Quis morrer com dignidade. Deixei-o na caixinha pedindo que ele fosse para o paraíso dos passarinhos.

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