Há um momento na vida em que perdemos
nossa alma: é quando nosso destino se apresenta como uma tarefa a ser cumprida.
Nesse momento, nossa vida toma um rumo que não depende de nossa alma, de nossa
vontade mais profunda. É como se um roteiro vindo do além se apresentasse à
nossa frente e não nos oferecesse chance para uma escolha pessoal: é essa a sua
missão até um certo ponto, até que se possa completar. Pode ser longa, ou curta,
relativamente aos anos de vida que lhe forem dados viver aqui na Terra. E
então, eis que, chegado certo momento da vida, (para mim chegou bem tarde,
relativamente) cai o pano e você vê claramente o exato local onde sua alma
ficou.
(da minha caixinha de escritos)
2 comentários:
Olá Sónia,
Por vezes reajo ao retardador... Mas é que, por vezes, leio no celular, quando estou parado no trânsito e, aí, não dá para escrever. E depois, como já li, já não me lembro de voltar para deixar um bilhetinho.
Mas, enfim, mais vale tarde que nunca e, por isso, aqui estou para dizer que estou cheia de curiosidade para conhecer sua biografia, certamente muito bem escrita e com uma vida cheia de vivências.
Quanto a este tema, fiquei a pensar se eu já teria perdido a minha alma... Eu acho que não, acho que a tenho aqui de mão dada comigo, não a largo, não abrando. Da minha alma eu não quero me separar.
Um beijinho, Sónia!
Sabe a que me refiro quando digo alma? É a essência original para a qual sentimos que fomos criados. É nesse sentido que digo que sei qual é minha verdadeira alma, só que a vida é cheia de arapucas para nos atrapalhar os planos, talvez porque tenha um destino pré determinado para cada um de nós. Decidi aceitar de boa vontade. É difícil até de explicar.
Beijo.
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