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sábado, 7 de setembro de 2013

Tenho dois filhos ... e duas filhas



Gosto de falar daquilo que vivo, que experimento no dia a dia. E minha cachorrinha é a protagonista de muitos eventos. 
Mudei de residência no último dia 2 e ela já aprontou as suas, claro! É estressada por ter sofrido nas mãos do antigo dono mas agora tem toda a minha atenção e carinho. Até porque optei por ter a companhia de uma cachorrinha morando comigo à de um ser humano. Por algumas razões que não convém aqui explicar.

Bem, no dia da mudança eu quase tive um ataque do coração. Na hora em que os homens do caminhão de mudanças deixavam meu endereço, entrei em casa e já não encontro a Juju. Chamava, chamava e...nada. Nem um latido. Já comecei a pensar mil coisas: saiu na hora em que os homens abriram o portão e agora deve: ou ter sido roubada (na melhor das hipóteses) ou atropelada. Já estava preparada para entrar no carro e iniciar uma busca, quando minha vizinha sugeriu procurar mais uma vez dentro de casa. Como já havia feito uma busca minuciosa, não havia mais onde procurar. Eis que ouvimos um latido, não muito alto, e minha vizinha disse: é ela! Eu fiquei com o cérebro meio paralisado desde a hora em que ela sumiu e não conseguia acreditar que aquele era realmente o latido da Juju. Fui encontrá-la num armário bem pequeno, que uso para guardar panos de limpeza, toda enrodilhada, como uma "gata borralheira..."
O cérebro ainda continuou paralisado por uns minutos e só então me dei conta de que ela estava se protegendo ao máximo, já que o novo ambiente era totalmente estranho a ela.

Outro evento. Essa cachorra está comigo desde abril último e NUNCA subiu na minha cama. Nessa noite em que se escondeu no armário ela aproveitou a hora em que fui ao banheiro durante a madrugada e quando volto ela está bem acomodada sobre as cobertas. Sou contra o hábito de cachorro dormir na minha cama, mas nessa noite eu vi uma criança assustada e cedi. Foi muito bom para ambas. Devo ter passado uma sensação de segurança à cachorrinha, pois na noite seguinte ela retomou o velho hábito e retornou à sua caminha.


P.S. arrumei outra cachorrinha para fazer companhia à juju. Chama-se tootsie e veio para encantar mais ainda minha vida com essas criaturas encantadoras que são os cachorros. A tootsie é muito inteligente, espertinha, agitada e amorosa como nunca vi igual numa cachorrinha.

5 comentários:

Um Jeito Manso disse...

Muitas felicidades na nova residência. Que sejam as duas muito felizes, a mamãe Sónia e a filhota caçula Juju.

Um abraço!

sonia disse...

Sempre recebo uma mensagem carinhosa sua que me faz muito bem! A felicidade compartilhada ganha força e colorido!
Obrigada, querida amiga de tão longe, mas tão perto do coração!

Maria Eduardo disse...

Que bom, Sonia, já ter mudado de casa. Sua Juju está assustada e precisa de toda a paciência para se ambientar. Tenho uma gata que recolhi da rua há alguns anos mas continua a esconder-se dentro de um armário da cozinha sempre que ouve a campaínha da casa tocar ou quando chega alguém estranho, e cobre-se toda à noite para adormecer. Os animais surpreendem-nos mas lá têm as suas razões, auto-protegem-se, com antecedência .
Desejo-lhe as maiores felicidades para si e para a Juju na nova residência e quando oportuno pense num amiguinho para ela, ou seja, para ambas. Entretanto a companhia de um peluche poderia ajudar a Juju a sentir-se mais acompanhada.
Um beijinho

sonia disse...

Olá Maria Eduardo,
suas palavras me incentivam a tocar em frente. Agora mesmo meus filhos vieram almoçar na casa nova e a Juju não os recebeu muito amavelmente, ensaiando mordê-los. É difícil segurar essa situação, mas vou levando...
O que quer dizer por "peluche"? Seria um outro cãozinho ou um bicho de pelúcia? :)
Beijocas,
Sônia

Maria Eduardo disse...

Olá Sónia,
É isso mesmo, um bicho de pelúcia, nós em Portugal chamamos de peluche. Convém não ser um bicho que a assuste, talvez um ursinho ou um gatinho. A agressividade que ela está a mostrar pode ser sintoma de insegurança ou para proteger a Sónia, ou ainda pode ser mau feitio!... Sugeria não dar muita importância à agressividade dela e em troca distraí-la com brincadeiras, por exemplo atirar-lhe uma bola e pedir-lhe para trazê-la até si, etc. Mas talvez fosse aconselhável pedir opinião a um técnico na matéria, enquanto ela é novinha, pois os animais, assim como os humanos, somos todos iguais e todos diferentes!...
Espero ter ajudado, pois tenho muita experiência de lidar com animais, mas eles também têm os seus segredos!
Um beijinho