Abri uma pasta repleta de escritos de tempos passados. Há muito material bom, que venho juntando há quase 50 anos. Aos poucos vou selecionar alguma coisa interessante para publicar aqui no meu blog.
Hoje escolhi algo mais recente: frases ditas pela Psicoanalista Maria Rita Kehl, por ocasião de uma entrevista feita com ela, de quem sou fã. (parece que foi no programa da TV Cultura, Café Filosófico).
"A cultura não passa de um sub-produto da infelicidade humana".
"O inconsciente é uma espécie de arquivo secreto da história não-oficial de cada ser humano".
"O sintoma é uma tentativa de cura que não encontrou outro meio de expressão".
"A psicanálise é a prática da desilusão".
Não tenho a menor vontade de fazer psicanálise, mas se um dia a vontade vier, teria que ser com ela. Além de sentir empatia por essa profissional de primeira, gosto da maneira como expressa tão claramente suas idéias. Ela é genial!
4 comentários:
De fato, assisti a uma palestra dela e ela é tudo de bom, maravilhosa. Alguns analistas talvez precisassem escutar melhor isso: "O sintoma é uma tentativa de cura que não encontrou outro meio de expressão".
Abraço.
Mariana, a maioria das encrencas que tive foram somatizações. Isso porque no momento em que o corpo fazia a tentativa de cura eu estava "ausente", totalmente envolvida no probema e não "escutei" o que meu corpo pedia.
Abraço.
Eu tenho Venus em Escorpião. Isso é um castigo. Não esqueço quando me magoam fundo. Hoje estou "recordando" a profunda raiva que tive pelo professor de meu filho mais novo, há 32 anos. O professor nao teve a sensibiidade necessária para compreender que meus filhos (e eu) estávamos verdadeiros frangalhos emocionais na época e tratou-o com pouco caso. Eu escrevi uma carta ao professor que guardei e hoje reli. Pena que não tenha scanner, para mandar a você. A raiva voltou toda, como se a coisa estivesse acontecendo hoje. Que triste, isso!
Sônia, há um filme a que assisti recentemente, dos irmãos Coen (que têm alguns filmes imperdíveis), intitulado Queime Depois de Ler, uma comédia de humor fino sobre uma suposta conspiração contra a CIA. Mas o subtexto me veio depois, quando li esta crítica (http://omelete.uol.com.br/cinema/queime-depois-de-ler/) e comparei com Um Homem Sério, também deles. Muitas coisas, muitas mesmos, é melhor queimar depois de ler, às vezes antes.
Abraço.
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