Estou me estranhando. Sempre fui uma pessoa reativa. Achava que alguma provocação ou frase dirigida a mim de maneira agressiva devia ter uma resposta na ponta da lingua, nem sempre a mais agradável de se ouvir. Eu jogava na defesa o tempo todo.
Bem, hoje me surpreendi com minha reação a uma grosseria. Estava buscando um caixa mais vazio num supermercado para pagar minha conta e percebi que num deles (o mais vazio) havia um carrinho meio fora do alinhamento e afastado, como se a pessoa estivesse ausente ou mesmo desistido das compras. Fiz menção de entrar nesse caixa e quando percebi um homem se aproximar logo fui saindo, a fim de entrar em outra fila. O que ouvi me deixou tão perplexa que não tive reação:
"Para a senhora há os caixas preferenciais, não precisa deste, sabia? Vá aos caixas preferenciais". Eu só olhei, devo ter balbuciado alguma coisa como: já vi o senhor, escolhi outro caixa porque vi o senhor se aproximar...
Mas o que eu devia ter dito era: "não precisa me lembrar que há caixas preferenciais, eu já estou cansada de saber disso. O que eles precisavam criar aqui no supermercado era um caixa para grossos."
Pena que não dá para voltar o tempo. O animal de cascos não podia dormir sem essa...
Moral da história: nem sempre devemos ser não-reativos. Às vezes a pessoa merece ouvir uma boa. Mas algo fez com que eu não tivesse acesso a essa resposta imediatamente. Só quando cheguei ao carro veio-me a inspiração!
Bem, hoje me surpreendi com minha reação a uma grosseria. Estava buscando um caixa mais vazio num supermercado para pagar minha conta e percebi que num deles (o mais vazio) havia um carrinho meio fora do alinhamento e afastado, como se a pessoa estivesse ausente ou mesmo desistido das compras. Fiz menção de entrar nesse caixa e quando percebi um homem se aproximar logo fui saindo, a fim de entrar em outra fila. O que ouvi me deixou tão perplexa que não tive reação:
"Para a senhora há os caixas preferenciais, não precisa deste, sabia? Vá aos caixas preferenciais". Eu só olhei, devo ter balbuciado alguma coisa como: já vi o senhor, escolhi outro caixa porque vi o senhor se aproximar...
Mas o que eu devia ter dito era: "não precisa me lembrar que há caixas preferenciais, eu já estou cansada de saber disso. O que eles precisavam criar aqui no supermercado era um caixa para grossos."
Pena que não dá para voltar o tempo. O animal de cascos não podia dormir sem essa...
Moral da história: nem sempre devemos ser não-reativos. Às vezes a pessoa merece ouvir uma boa. Mas algo fez com que eu não tivesse acesso a essa resposta imediatamente. Só quando cheguei ao carro veio-me a inspiração!
3 comentários:
Nossa, que sujeito horroroso! É difícil reagir a uma agressão inesperada e desse tipo.
Que sensação de idiotice tomou conta de mim. Tive até saudades do tempo em que já trocava chumbo...rsrs
Sônia, via de regra detesto supermercados: parece que as pessoas precisam deles o mês inteiro. Estão sempre lotados, gente se empurrando, as filas para comprar queijo fatiado etc. É o lugar em que mais peço desculpas, pois fatalmente esbarro em alguém.
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