NÃO ENTENDO PORQUE O GOOGLE TIROU AS FOTOS QUE EU POSTEI, SENDO QUE TODAS SÃO DE MINHA AUTORIA. ESTOU ACHANDO ISSO MUITO ESTRANHO. VOU PROCURAR SABER MEUS DIREITOS.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Descobertas do dia-a-dia
A minha história só eu valorizo, porque só eu a vivi. Parar definitivamente de esperar que outros sejam atentos às minhas necessidades é uma das maiores conquistas adquiridas. Vive-se mais centrado naquilo que se transforma dentro da gente. Poupa-se energia com falsas expectativas (aliás, todas as expectativas são falsas!). Conta-se com aquilo que se tem. E - o mais importante - descobre-se que a fonte infinita de energia jorra continuamente dentro de nossa alma!
Flowerpot with Chives, Van Gogh
sexta-feira, 12 de junho de 2009
presente para o final de semana
Quais as músicas que tocavam no ano em que você nasceu?
Escolha o ano de seu nascimento, veja a lista de músicas que eram sucesso na época e escolha o que quer ouvir, clicando à esquerda do título.
Sensacional!!!
http://www.planetarei.com.br/100anos/index.htm
Escolha o ano de seu nascimento, veja a lista de músicas que eram sucesso na época e escolha o que quer ouvir, clicando à esquerda do título.
Sensacional!!!
http://www.planetarei.com.br/100anos/index.htm
sexta-feira, 10 de abril de 2009
O SOFRIMENTO SÓ EXISTE ONDE EXISTE O DESEJO
Pior que a frustração de um sonho é a destruição de uma realidade. Esse foi o resultado de uma reflexão ontem, após alguns meses de luta, em busca de um sonho que eu achava possivel realizar. Resultado: o sonho configurou-se como algo muito difícil de acontecer. Faltam-me ingredientes que há anos já não tenho mais: força de ousar, coragem de largar o que já conquistei. Falta-me ousadia e sobra-me bom senso. Talvez seja tempo de cair na real: o sonho ao qual eu almejava já não se faz possivel na minha vida real. E como sempre acontece quando nos dispomos a aprender com a vida, deixei-me levar por caminhos que apressaram a revelação do que acabei de expressar, só para reforçar o que eu precisava ver melhor esclarecido. Foi de propósito: algo me levou (meu anjo da guarda?) em busca de fatos que causaram uma dor intensa, tudo isso para apressar a constatação do que fazer, mas ao mesmo tempo revelou-se a verdade: não é sensato cavocar o passado em busca de momentos felizes. Viver com o que tenho, tratar de achar aí o encanto é o que posso fazer de melhor para mim. O resto é tudo sonho, não tem substância real. E ainda agradecer por isso. Melhor frustrar-se por um sonho não realizado que chorar por haver destruido uma realidade já conquistada .
E agora é partir para o plano B...
E agora é partir para o plano B...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
gosto dos mestres sufis
Esta busca de si-mesmo,ou do Si, não pode estar limitada à duração relativamente curta de uma terapia; é trabalho para uma vida. A prova é esta história de Bayazid de Bistam, um dos pais fundadores do sufismo, quando procurado por um visitante. O visitante, não o encontrando, esperou no jardim, depois passou a revistar a casa de ponta a ponta; finalmente encontrou-o num canto e começou a xingá-lo: “Já faz trinta minutos que eu te procurava,e só agora te encontro!” Bayazid lhe responde: “Você teve é muita sorte! Eu, faz trinta anos que eu me procuro, e ainda não me encontrei!”
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
onde passei o último final de semana
parte da cozinha
parte da sala
terracinho onde coloco uma rede e também esqueço da vida lendo (nesse terracinho li toda a obra de Proust)
vista da sala/cozinha
árvores que circundam a casa
meu cantinho de leitura...
cadeira onde fico por horas a ler antes de dormir. Não levo nem deixo TV na casa.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
KAFKA, MEU QUERIDO KAFKA!!!
TRECHOS DO LIVRO KAFKA: PRÓ E CONTRA, , DE GUNTHER ANDERS
PG. 24 – Sua visão do mundo é, até certo ponto, contaminada por esta múltipla condição de não-pertencer ; ora fica no primeiro plano de sua idéia do mundo êste grupo substancial do qual não participa, ora aquêle – ainda que em geral “mundo”signifique o todo daquilo em que êle não está, ou seja, o mundo do poder.
Pg. 30 – Quem não habita o mundo não tem hábitos e entende os costumes como decretos.
Pg. 33 – Quem não sabe a que lugar pertence também não sabe a quem está obrigado.
Quando não se sabe a quem se deve ajuda, não se sabe também por que, de quem e de onde se deveria receber ajuda.
Pg. 37 – A única liberdade com que sonha – tanto faz se o Castelo é um sistema de liberdade ou de falta de liberdade – é ser admitido nele.
Pg. 40 – No mundo de Kafka as fúrias se antecipam ao crime.
Existe a inversão de culpa e a paralização do tempo.
Kafka não se sente preso por dentro, mas por fora.
Kafka pode inverter a sequência de causa e efeito: por exemplo, o romance O Processo, começa com uma acusação, que permanece totalmente vazia, mas que arrasta o acusado para a culpa.
A punição, portanto, se antecipa cronologicamente ao crime.
p. 68 – A linguagem de Kafka é elevada porque é mais sóbria que a linguagem quotidiana.
Sua linguagem permanece num único plano. Seu tom alienante transforma homens e coisas numa espécie de nature morte e impele-as no ar fino de uma “distância”sem aura.
p. 89 – A dúvida constante impede que expresse jamais um pronunciamento em forma real de tese. E por mais absurdo que possa soar: exatamente essa exclusão de um pronunciamento nítido, o eterno “talvez sim, talvez não”dá às suas afirmações a forma desesperada de obras-de-arte. Se tivesse sabido inequivocamente em que direção estava sua saída, teria valido “apenas”como crente, indicador de caminhos ou escritor partidário. Mas uma vez que duvida desesperadamente, uma vez que não “diz qual a sua opinião”(porque não sabe qual é a sua opinião), permanece sempre naquela dimensão de neutralidade, que estamos habituados a considerar como dimensão dos pronunciamentos artísticos – só que nele, essa neutralidade não indica que se tenha recolhido à “torre de marfim”mas que está encerrado numa torre.
A oração de quem, descrente, ora, torna-se poema.
Pg. 95 – Kafka não quer construir o paraíso, mas entrar nele. Não é um teólogo judeu, mas um teólogo da existência judaica.
Êle vê sua condição de judeu – cristamente. É um teólogo cristianizante da existência judaica.
Pg. 99 – A Ausência de natureza em Kafka resulta do fato de que, para êle, o mundo está totalmente – mais: totalitariamente institucionalizado, ou seja, não há mais aquele saldo vacante e inaproveitado que nós costumamos reverenciar ou fruir como “natureza”.
p. 103 – Êle é como um homem que esquia no cascalho, para provar, com cambalhotas e arranhões, àqueles que pretendem que o cascalho é neve, que não se trata, realmente, de outra coisa senão cascalho. Mas aqueles que o viram esquiar no cascalho acreditaram ver sair neve de baixo dos seus esquis. E ele também.
Ele também: nisso reside sua culpa: não estava à altura de sua própria aventura colossalmente irônica.
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