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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

sonho em lilás/lavanda


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a flor do sonho

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formato das pequenas árvores do sonho


Tive um sonho muito original e nítido, todo ele passado em um ambiente praticamente de uma só cor - lilás, puxado para o lavanda - lindo! Tentei desenhar a cena do sonho, mas para isso precisaria de muito tempo e algum talento, apesar de tudo ter transcorrido num breve momento e em um só local.

Estava eu numa loja que não dava para a rua, era um lugar estreito, muito "clean", onde, à esquerda de quem entrasse, havia um pequeno balcão que servia para mostrar os objetos vendidos nesse local. Eram apenas 3 objetos. Uma caixinha retangular com um tipo de pó cheiroso, talvez uma nova marca de talco, mas como era cor de rosa queimado, não entendi a que propósito servia. Logo meus olhos se fixaram em duas pequenas árvores feitas de uma flor lilás, (exatamente essa flor da ilustração acima)
 mas que aparecia confeccionada no formato de duas pequenas árvores,(conforme a segunda ilustração) com a copa redonda,do tamanho de uma hortênsia, muito delicadas. O tronco devia ser algo muito frágil, pois assim que toquei nele para ver o objeto mais de perto, uma das arvorezinhas se desfez, caíram todas as pétalas e eu fiquei consternada, olhando para o proprietário, cuja aparência não deixava dúvidas: era argentino, chileno ou uruguaio. Um senhor de meia idade, baixo, gordo (mas não muito), de pele clara e cabelos lisos pretos. Muito bem arrumado e gentil. Assim que vi a árvore se desfazer e suas pétalas caírem todas sobre o balcão, eu disse: "puxa, que pena, quero pagar pelo estrago. Veja por favor quanto é". Ele disse: "pois não. Vou lá dentro ver o preço". Enquanto isso eu segui por um corredor que era continuação do lugar, bem estreito, de um lado pintado de lilás, assim como a loja inteira e o balcão. Numa das paredes desse corredor havia um trabalho feito artesanalmente, de flores bem grandes em alto relevo, como se fossem enormes lírios estilizados, todos em cor pastel, não fugindo muito dos tons próximos ao lilás: azul lavanda e um tom claro de vinho, talvez um pouco de amarelo bem suave, também. Voltei e perguntei ao dono, que já se aproximava, quanto eu devia. Ele disse: "240, bem, 200 reais". Eu me lembrei com alívio que tinha levado cartão, mas estava sem dinheiro. Antes mesmo de pegar o cartão para pagar, acordei.

Nota: em todos os meus sonhos, sem exceção, estou envolvida em alguma enrascada, em algum problema. Ou perco o caminho de volta, ou fico numa situação embaraçosa, com a roupa rasgada ou suja, ou roubam meu carro, enfim, isso é rotina em meu mundo onírico.


Talvez Freud pudesse explicar. Mas a essa altura já não faço tanta questão disso.