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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

um texto que serviu-me

 
(imagem do google imagens)

“Na região de Chiang-Shih, no estado de Song, há lindas florestas de plátanos, amoreiras e ciprestes. Acontece que, quando atingem dois ou três palmos de altura, algumas dessas árvores são cortadas para servir de poleiros; das que medem quatro ou cinco palmos, há algumas que são cortadas para fazer estacas e, das que chegam aos sete e oito palmos, muitas são serradas para tábuas de caixões. Assim, nenhuma destas chegou ao termo natural da sua vida, nem pôde desfrutar, do alto do seu cume, a imagem do mundo para a qual tinha sido criada e, a meio do seu destino, caiu sob golpes do machado. Este é o perigo de se ser útil...;”

                                                      Ichonang-Tseu



terça-feira, 16 de dezembro de 2014

IMPOSTÔMETRO

NÃO HÁ NADA MAIS ESTRESSANTE QUE OBSERVAR O IMPOSTÔMETRO FUNCIONANDO :(


OU



QUE NESTE EXATO MOMENTO (22H50) ESTÁ EM 

1704126_ _ _ _ _ _ _ _ (NÃO DÁ TEMPO DE LER, QUANTO MAIS DIGITAR...)

domingo, 7 de dezembro de 2014

O que vier é lucro


Afinal, o que mais interessa na vida? Fiz essa pergunta várias vezes, mais ainda nos últimos meses.

Passando por pessoas vestidas em trajes de festa, prontas para comemorar algum evento em um buffet perto de onde moro, fico pensando que se pudesse colocar isso numa regra de 3 poderia achar o "x" da questão. Mas aqui o caso é mais simples. Seria uma regra de 2. Os elementos conhecidos são: as pessoas perfumadas e maquiadas, vestidas para festa e eu com jeans e camiseta passeando a cachorrinha (daqui a alguns meses "as cachorrinhas"). O fator desconhecido, o "x" da questão seria a própria vida, o destino que desenha a trajetória de cada ser humano, levando-os de roldão para este ou aquele caminho. 


Ao passar por essas pessoas sinto algo um pouco conflitante na alma. Uma parte de mim ainda anseia por diversão, companhia, conversa, e outra parte gosta de silêncio, solidão(minha velha companheira desde a infância) e liberdade de fazer o que me dá na telha. 


Estamos todos condenados a ambiguidades, para dizer o mínimo. Conscientes ou não do que desejamos ainda obter nesta vida, vamos nos aventurando pelos caminhos, torcendo para achar um pouco de alento, o alimento da alma que talvez nos faça viver até o próximo dia...


Tenho vivido o tal "dia de hoje". Confesso que não é fácil. Você tem que ter aprendido a eliminar toda e qualquer expectativa em relação a tudo e a todos. Mas como já experimentei a vida de outras formas e sempre acabei dando com os burros n'água, acredito que viver o agora ainda é a melhor forma de não enlouquecer. Para ser mais verdadeira, admito que planejo o dia seguinte, digamos, ao menos as obrigações básicas (afinal temos que comprar alimento, pagar contas, etc.) mas no que se refere a planos para as férias, a viagem de fim de ano, etc. etc... isso tudo está totalmente descartado do meu viver. O que vier é lucro!