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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

auto-biografia
































Flores que ganhei de meu filho mais velho.Voltaram a florescer depois de um ano, com toda essa pujança! 




Incentivada por um velho amigo decidi escrever minha auto-biografia. Até agora não sei para que. Ainda me pergunto o que me motivou a isso. Mas se nunca o fiz antes foi por não desejar me expor demais. Meu amigo mostrou-me um caminho alternativo: escrever na terceira pessoa. Aproveitei e mudei nomes e não mencionei os nomes dos locais, assim me sinto à vontade para "exorcizar" o que foi (mais do que tem sido atualmente) uma vida com fortes provações. Superei a todas elas. Forças ocultas alimentaram meu espírito e me fizeram chegar até aqui. Não foi fácil, mas se cá estou é por alguma razão. E a motivação atual é instigante: descobrir qual o motivo que ainda me segura neste planeta. Já não interesso a ninguém, a não ser a uma tia, meus filhos e minha cachorrinha, e depois de filosofar só um pouco, percebi que isso é mais do que suficiente para justificar o que passei. Viveria tudo novamente, só para chegar até onde cheguei. Não trocaria minha vida pela de ninguém, até porque não saberia lidar com a vida dos outros. Para muitos, não tive sucesso em nada, para mim sou uma sobrevivente! E isso basta para tocar em frente e sentir que tudo continua até chegar a seu termo. O maior mistério é o que me move: qual é o termo da vida, se é que existe isso? 



2 comentários:

Um Jeito Manso disse...

Que flores tão bonitas, Sónia. E tanto mais queridas quanto foram oferecidas pelo seu filho. Presente de filho é sempre do mais valioso que há.

Fiquei curiosa com a sua biografia. É para ser dada a conhecer como? Em livro? aqui? Vou querer ler...

beijinhos!

sonia disse...

Por enquanto está só no computador e acho que o destino será ficar por aqui. Talvez nunca publique em papel. Quando terminar mando a você. Nenhuma pessoa amiga de longa data receberá uma cópia. Prefiro alguém que não me conheça pessoalmente ou que tenha me conhecido apenas recentemente, como é o caso de um rapaz que passeia com seu cachorrinho na mesma praça que eu vou com a Juju. Ele gostaria de ler e eu prometi que mando num pen-drive. Não tenho coragem nem de dar a meus filhos. Tenho medo de magoá-los com algumas passagens. Ainda estou na página 18, o que não é nada...mas já falei de muitas coisas que marcaram! Beijinhos.