Total de visualizações de página

terça-feira, 13 de agosto de 2013

APRENDENDO A ESPERAR...





 suricatos 
(imagem obtida na net, que simboliza muito bem o que entendo por expectativa)




Para mim, que sempre gosto de resolver as coisas rapidamente, quando essa atitude não depende de mim e sim de outros, fico sem saber o que fazer: telefono para saber se já decidiram ou aguardo mais um pouco? Bem, estou numa situação que não é nada fácil de controlar, pois sem saber se é normal esse tempo que estou esperando, fico com mil caraminholas a dar voltas na cabeça: será isso? será aquilo? por que será?

No fundo estou exercitando a paciência. Interessante que essa virtude não é o meu forte. Mas nunca é tarde para começar a aprender a lidar com o  mais lento. Respeitar o ritmo das coisas como elas se apresentam, treinar o "tempo dos outros" e aceitá-lo como normal. 

O desagradável disso é quando dependemos apenas do outro lado para obtermos algo que estamos precisando muito. Mas dessa vez vou engolir em seco, contar até 10, 100, 1000 e começar de novo. Não posso tomar atitude alguma. Se telefonar já sei a resposta que levarei pela proa: estamos dentro do tempo normal, Sra. É assim mesmo. Essas coisas levam um determinado tempo. 

É como o motoqueiro: só tem pressa quando está atrás de nós.Quando está na frente se mete bem no meio da pista e anda devagar. É a Lei de Murphy, que funciona admiravelmente comigo. 

Talvez este seja o meu karma: paciência.... minha cachorrinha já me ensinou bastante. Observo-a quando ela me espera para sairmos a passeio, e fica me olhando com olhos doces, aceitando o tempo que preciso para me ajeitar e pegar as coisas: bolsa, celular, saquinho plástico (para as necessidades dela) e algum documento e dinheiro.

Tenho dois filhos: um é agitado como eu, o outro é tranquilo e tem um ritmo bem diferente do meu. Aprendo com um e observo a agitação do outro. Procuro ficar no meio termo.

Hei de conseguir!!!

2 comentários:

Helena disse...

Não sou capaz de concluir que no meio esteja a virtude. Também eu não tenho como qualidade presente a paciência. Mas também vou tentando. Sempre. E, para variar, com pouca paciência comigo própra...

Um abraço daqui.

sonia disse...

Helena,
obrigada pela visita e comentários. Tenho aprendido à força. É o preço que pago para ter a companhia de uma cachorrinha que hoje é minha querida e única companheira.
Em tempo: o que eu estava esperando acabou de ter um desfecho favorável. Fiquei feliz por ter me "segurado"... :)