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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

BONITINHA DE LONGE...









Cansada de ficar em casa nos finais de semana e feriados por falta de programas agradáveis na cidade onde moro, por sugestão de alguém resolvi dar um "rolê" na av. Paulista. Pegaria o trem, desceria na estação Tamanduateí e em seguida o metrô para a estação Trianon-Masp.
Saí de casa e fui a pé até a estação do trem, logo depois do café da manhã. Ao chegar ao meu destino já senti que o programa estava condenado ao fracasso. Não sei se só eu tenho essa impressão, mas a av. Paulista me pareceu em estado de decomposição. Suja, feia, relaxada...
As pessoas que passeavam pelas calçadas (afinal hoje é feriado) não conseguiam desacelerar o passo apressado que costumam usar nos dias úteis. Acho que já não sabem relaxar. Não se lembram do que significa a palavra "passear". Vi muitos casais, o desfile de gays era notório, e as poucas pessoas que estavam sozinhas não desgrudavam do celular. Acredito que mais de 50% dos jovens estavam conectados com o celular, nem olhavam para os lados, seguiam de cabeça baixa falando sozinhos (quer dizer, com alguém na linha). Senti claramente que cada um está no seu mundo fechado, não existe uma centelha de compartilhamento, solidariedade, enfim, se alguém caísse morto na calçada, talvez muitos seguissem seu caminho sem olhar para trás. A av.Paulista está decadente, feia, inóspita, e posso elegê-la um dos lugares mais desagradáveis para lazer. A fila do MASP para ver as obras de Caravaggio parecia uma sucuri humana, no mínimo 200 m e as pessoas parece que não se importam de passar horas esperando sua vez. Gente, o que é isso? Procurei o que queria, não achei e decidi voltar para casa a tempo de almoçar no refrescante e aconchegante pequeno apartamento onde moro.
 Av. Paulista, NUNCA MAIS!!!

4 comentários:

mfc disse...

Cada vez há mais solidão de gente acompanhada!!!

Beijos,

sonia disse...

É assim mesmo! Mas pode ser que alguns casais estejam se divertindo juntos. Só que divertir-se sozinha, que é o meu caso, fica difícil em um ambiente tão hostil como o que encontrei pela frente!
Abraços, obrigada pela visita.

Ana disse...

Cresci lá perto e hoje, mesmo estando longe há anos, acho que ainda não perdi esse ritmo maluco. rsrs

sonia disse...

Olá Bruxinha do 203. Obrigada pela visita. Com uma vassourinha mágica dessas você está salva! Ao menos não enfrenta trânsito :)
Abraço.