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sábado, 31 de dezembro de 2011

THE PLEASURE OF TRANSCENDING REALITY

Curling up with a book and a cup of tea is one of the simplest ways we can remove ourselves from the confines of reality in order to immerse ourselves in the drama and intrigue of the unfamiliar.







from: DailyOn daily messages

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SONHOS E MAIS SONHOS

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                                                                           (imagem da internet)






Sonhos e mais sonhos. Por não ser uma pessoa que vivo sonhando acordada, meus sonhos enquanto dormindo têm sido constantes.
Essa noite sonhei dois episódios curtos e distintos:
1) 3 mulheres loiras jovens, vestidas como paraquedistas, no telhado da casa onde morei por 20 anos em Santos, tinham intenção de rolar telhado abaixo. Eu, no terraço dos fundos da casa, percebia a intenção delas e fiquei com medo que morressem na queda, pois a altura não era suficiente para que os para-quedas se abrissem. Começaram a rolar, nesse momento a altura da casa ficou maior, digamos a de um prédio de 3 andares, e eis que elas vêem rolando telhado abaixo e caem no quintal do vizinho. As 3 sobreviveram sem ferimentos, demorando um pouco para se movimentar, mas aparentemente sem lesão alguma.
2) Um segundo antes de acordar sonhei que foi deflagrada guerra nos países árabes, numa dimensão assustadora.

Nem Freud explica...

imagem: www.photo.net.com


domingo, 25 de dezembro de 2011

SENTIMENTOS DE FINAL DE ANO...

Nostalgia é a angústia com uma gota de mel. Não sei qual das duas é pior!




imagem: photo.net.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

NOS SONHOS TUDO É POSSIVEL, ATÉ O IMPOSSIVEL





Os sonhos existem para nos deixar sem parâmetros de análise da mente humana. Reparei que há um fator recorrente em meus sonhos. Sempre que estou às voltas em alguma missão,  dificuldades me surpreendem no meio dos acontecimentos, interrompendo a tarefa.
Hoje andava eu de bicicleta por uma avenida que mais parecia uma rodovia, longa e sinalizada, e lá ia eu sem sentir ao menos cansaço, ao encontro de um objetivo qualquer, que no sonho não ficou claro. A uma certa altura, a estrada se bifurcava e eu percebi que escolhi exatamente a opção errada. Parei para fazer a volta, eis que olho para o pneu da bicicleta e vi que estava vazio. Interessante que por mais que tudo isso tenha sido desanimador, eu sempre vejo uma saída nos sonhos. Levanto os olhos em busca de solução e vejo um posto de combustivel a uns 200 metros. Só que desta vez acordei antes de saber se cheguei ao posto.


O interessante é perceber os dois aspectos (positivo e negativo) marcantes do sonho:

1) eu andar de bicicleta em situação de risco (numa estrada movimentada)  sem sentir cansaço é algo a considerar como um desafio.

2) as "pedras" no meio do caminho (sempre algo interfere no processo da busca em realizar algo) fariam inveja ao poeta Drummond!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Experiência no supermercado

Estou me estranhando. Sempre fui uma pessoa reativa. Achava que alguma provocação ou frase dirigida a mim de maneira agressiva devia ter uma resposta na ponta da lingua, nem sempre a mais agradável de se ouvir. Eu jogava na defesa o tempo todo.

Bem, hoje me surpreendi com minha reação a uma grosseria. Estava buscando um caixa mais vazio num supermercado para pagar minha conta e percebi que num deles (o mais vazio) havia um carrinho meio fora do alinhamento e afastado, como se a pessoa estivesse ausente ou mesmo desistido das compras. Fiz menção de entrar nesse caixa e quando percebi um homem se aproximar logo fui saindo, a fim de entrar em outra fila. O que ouvi me deixou tão perplexa que não tive reação:

"Para a senhora há os caixas preferenciais, não precisa deste, sabia? Vá aos caixas preferenciais". Eu só olhei, devo ter balbuciado alguma coisa como: já vi o senhor, escolhi outro caixa porque vi o senhor se aproximar...

Mas o que eu devia ter dito era: "não precisa me lembrar que há caixas preferenciais, eu já estou cansada de saber disso. O que eles precisavam criar aqui no supermercado era um caixa para grossos."

Pena que não dá para voltar o tempo. O animal de cascos  não podia dormir sem essa...

Moral da história: nem sempre devemos ser não-reativos. Às vezes a pessoa merece ouvir uma boa. Mas algo fez com que eu não tivesse acesso a essa resposta imediatamente. Só quando cheguei ao carro veio-me a inspiração!

sábado, 10 de dezembro de 2011

E se minha vida fosse outra?



Sei que é impossivel viver duas vidas ao mesmo tempo. A cada um de nós é dado um roteiro pessoal que temos que levar a cabo, com uma certa liberdade em pequenos desvios de rota, ou até grandes mudanças que nem sempre dependem de nossa vontade.Mas enfim, vivemos uma só história, cada um tem a sua.
O que eu gostaria de saber, e me peguei pensando nisso agora, é como eu reagiria, por exemplo se por um acaso, minha vida tivesse a um determinado tempo, tomado um rumo totalmente diferente da minha tendência natural. Digo isso porque penso que vivo uma vida totalmente de acordo com meu temperamento. Agradeço a oportunidade que tenho hoje de usufruir de uma imensa liberdade, não aturar situações que a mim seriam como verdadeiros castigos. Mas o que digo agora sei que é bobabem. Vocês argumentarão que se a vida tivesse um roteiro diferente eu estaria dizendo a mesma coisa, talvez considerando-se que uma parte de nós (vamos chamá-la "ser essencial" ?) é o que prevalece, analisa e pode fazer considerações a respeito de seja qual for a nossa estória.  Bem, mas essa idéia chegou-me de repente e antes que ela se desvaneça, fica aqui o registro.



foto daqui:  http://photo.net/

A LUCIDEZ DA PRÉ-CADUQUICE

Nunca fui tão lúcida e perceptiva como agora. Quase me basto. Ainda bem, pois as companhias andam escassas. Por minha culpa. Não tenho me envolvido com muitas coisas que antes não me aporrinhavam a paciência e hoje dispenso com prazer. Ando numa ranzinzisse deliciosa. Ela me dá em troca uma alegria de viver, uma gratidão por não ter que aturar diversos esquemas que a essa altura da vida me deixariam totalmente detonada.
Vejo muita coisa numa fração de segundo, antes de entrar em algum processo de sociabilização. Nunca fui muito de participar de grandes eventos, gosto mais de pequenos lances (small is beautiful!) 
Se um dia ficar gagá posso dizer que a pré-caduquice é algo a que todo o ser humano deveria ter direito! 




A PAIXÃO SEGUNDO GH


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Comecei hoje a reler  A Paixão Segundo GH e veio-me a idéia de que poderá haver alguma analogia entre a obra de Clarice Lispector e A Metamorfose, de Kafka. Ao menos a barata é algo em comum nas duas obras. Vou reler A Metamorfose assim que terminar A Paixão...
Sou ligadíssima nos dois autores.
Apreciaria alguns comentários sobre o tema.