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sábado, 30 de julho de 2011

menino que fere árvores





Caminho sempre num parque perto da minha casa. Ontem assisti a uma cena que me deixou alterada. Contei até 10 e tomei uma atitude. Não dava para me omitir.

Vi um garoto (de uns 12/13 anos) com uma garota um pouco mais nova, munido de um tipo de espeto de ferro na mão, fazendo verdadeiras "feridas" em cada tronco de árvore que achasse pelo caminho. Aquilo me doeu! Cheguei junto ao garoto e perguntei se estava na escola e se a professora já havia explicado como funciona a vida de uma árvore, porque  agora ele  iria escutar:  disse que a seiva dentro do tronco é como se fosse o sangue dentro das nossas veias. Aí fui cruel: perguntei se gostaria que eu pegasse o ferro e espetasse em sua pele até furar uma veia."Não? Que pena, senão iria fazer o teste agora mesmo!" O garoto ficou mudinho da silva. e eu com uma vontade de dar-lhe um cascudo.
Li num blog outro dia que a criança tem um instinto de maldade que só vai ficando mais disfarçado com o tempo e o convívio social, educação recebida, etc. Mas esse instinto ruim às vezes é muito forte e vem à tona. Nos meninos é mais aparente essa agressividade. Mas as meninas também têm sua forma de extravasar a maldade: já vi muita garotinha furar os olhos de suas bonecas (que para elas são como seres humanos). 
Lembro-me de um primo, quando íamos eu, minha irmã, as primas e ele passar férias numa fazenda perto de São João da Boa Vista. Ele era o mais novo da turma, devia ter uns 9, 10 anos e costumava aprontar as suas. Adorava cutucar o traseiro das galinhas para apressar a postura dos ovos. E outras cositas mais que nem tenho coragem de contar...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

UM SONHO




Essa noite sonhei que estava na festa do meu aniversário. Era um local que nunca vi antes, uma mistura de salão de festas com loja de doces. Imenso. Havia muitas pessoas e na entrada à direita era "o caixa", para o caso de alguém querer comprar algum bolo ou doce. As pessoas organizaram minha festa em um salão dentro desse local, com uma grande mesa de banquete, onde todos se sentavam para começar a se servir. Não havia pratos salgados. Só doces. Maravilhosos. Eu trouxe de casa um grande bolo que foi decorado por confeiteiros que trabalhavam nesse local. Em determinado momento, ao circular entre as pessoas, peguei um copo de iogurte misturado com sorvete (tipo frozen iogurte) que não cheguei nem a experimentar, pois perdi em algum canto, e até o final do sonho não consegui encontrar mais. Vi-me com cabelo tingido de preto e que necessitava pentear-me, mas não conseguia encontrar um pente. Tentei ajeitar os cabelos com as mãos. Antes de sentar-me à mesa com as pessoas, percebi que um rapaz de blusão laranja rosado, se dirigiu ao caixa com um prato de 1/2 bolo, e fez menção de sair sem pagar. Ao me ver ele mudou totalmente de atitude. Desistiu de seu intento, dirigiu-se à mesa onde estavam os convidados, e ao passar por mim com o prato de bolo que tencionava levar, deu-me um sorriso amistoso. Eu sentei-me à mesa e deveria comer com as pessoas. Estranho que só havia doces (e eu que sou diabética não me lembro de ter provado um doce sequer). No final, as copeiras desse salão começaram a tirar os pratos, copos e talheres da mesa e num determinado momento eu resolvi ajudar as copeiras, tirando meu prato e copo e levando à cozinha. Só eu fiz isso e não reparei se as pessoas acharam estranha a minha atitude, já que a festa era por causa do meu aniversário e havia pessoal contratado para o serviço de copa. Mas ninguém falou nada.

Esse sonho me deu várias dicas. Estou ainda metabolizando alguns fatos mais marcantes. Talvez volte a comentar alguma coisa. Aceito pitacos rsrs.

domingo, 24 de julho de 2011

A LINGUAGEM ESQUECIDA


A Linguagem Esquecida,  ERICH FROMM


Uma introdução ao entendimento dos sonhos, contos de fadas e mitos.


Gosto muito desse autor e esse livro veio às minhas mãos por engano. Meu filho trouxe pensando que era meu. Adivinha se agora é?


Não vou avaliar ainda, pois comecei a leitura ontem.









BOLO-PUDIM DE MANDIOCA COZIDA

Peguei uma receita na internet, mas acabei mudando tanto que nem adianta publicá-la. Esse bolo ficou uma delícia, razão porque estou passando a vocês. Tinha mandioca cozida num tupperware e não sabia o que fazer. Queria algo leve e ao mesmo tempo que pudesse ser feito com adoçante (sucralose). Algumas medidas não são exatas, mas aproximadas...

(quase)1 kg de mandioca cozida
4 ovos inteiros
uma xícara de leite
1/2 xícara de óleo
1 colher (sopa) de manteiga
adoçante o quanto baste (usei sucralose da linea), talvez quase 1 xícara de chá

4 colheres (sopa) de maizena
1 colher (sopa) fermento em pó

Coloquei os 5 primeiros ingredientes para bater no liquidificador, despejei numa tigela e juntei a maizena e o fermento e misturei com uma colher de pau. Acendi o forno 5 minutos antes, untei uma forma e polvilhei farinha de trigo, despejei a massa e assei por tempo suficiente para que a parte de cima do bolo ficasse bem tostadinha. Furei com um espetinho de madeira e vi que mesmo assado o bolo fica com o fundo um pouco úmido. O importante é tirar do forno quando estiver bem marronzinho por cima, como o da foto.
A textura é igual à do angel cake, muito macia, parece que se está comendo um pedaço de nuvem....rsrs
Para acompanhar um cafezinho feito na hora, não tem melhor!


MÁS ESCOLHAS




Há duas coisas que não sei escolher direito: óculos e homens. Ainda não desisti dos óculos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

ARTES NO DOMINGO...


Descobri que para mim,  cozinhar é quase uma obsessão, é uma atividade que libera endorfinas, me acalma, quando não tenho muitas opções de lazer. Passei o domingo tão envolvida com as panelas que até me esqueci de ouvir música...rsrs
 molho de pimenta
 bolo de fubá cremoso
mocotó com feijão branco

FICO DESNORTEADA QUANDO ME CONFRONTO COM AUTORIDADE

A experiência de ter sido chamada à atenção hoje, quando saia em velocidade um pouco acima do permitido, do estacionamento de um supermercado, despertou em mim os piores sentimentos de raiva. Tive vontade de estrangular o sujeito que me interpelou e ao mesmo tempo de sumir da face da terra. Incrível como uma coisa banal me deixou arrasada. Claro que deve ter origem em épocas remotas, na infância, creio eu. Vou ter que lidar com isso mas acredito que não preciso levar a questão a um psicoanalista. Desde que me conscientizei do fato, agora é alimentar o cachorro bom que briga com o cachorro mau...